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angie's blog

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29
Mai18

Insegurança crónica

Angela

Desde sempre me lembro de ser insegura. Era insegura na escola, com receio de falar em frente à turma; era insegura com os rapazes; na universidade senti-me insegura em relação à escolha que tinha feito. Quando comecei a trabalhar percebi que tanta insegurança se mantinha, mas sempre consegui desenrascar-me. Ou seja, eu sei as coisas, consigo fazê-las e as pessoas acreditam no meu trabalho, mas eu sou muito insegura em relação a mim, às minhas capacidades, se consigo ou não dar tudo, e se o que faço ficou bem feito.

 

E esta sensação é horrível. Porque há momentos e coisas em que me sinto seguríssima e super à vontade, mas de vez em quando bate uma insegurança que tudo treme.

 

Enfim, e agora continuo a sentir-me assim. Quando as coisas fogem um bocadinho do normal e do meu controlo, as pernas tremem e o coração bate forte e não consigo dormir à noite. Já passei noites e noites a pensar em coisas relacionadas com o trabalho principalmente.

 

E esta incapacidade de deixar o trabalho no trabalho e desligar o botão quando vou para casa, acho que está directamente ligada a esta insegurança crónica. O P. diz-me que sou parva, que tenho de me abstrair das coisas e não pensar. Mas não consigo. Fico com borboletas na barriga e de noite então farto-me de trabalhar só a pensar nas coisas do escritório.

 

Mas como deixar de fazer isto? Há alguma receita? É que se houver, preciso de saber qual é!

18
Mar16

8 anos

Angela

Amanhã fazem 8 anos que comecei a trabalhar para a empresa que trabalho actualmente. Não directamente, pois trabalho para outra empresa que faz serviço para essa grande empresa, mas na realidade à 8 anos que visto a camisola.

E apesar de já ter passado por três departamentos e estar em outra cidade, a empresa é a mesma. Ou era, já não sei, tantas que foram as mudanças que NOS aconteceram nestes anos.

Eu é que não. Continuo na "cêpa torta". Atendo clientes e quem está em cima não vê quem está em baixo. Sei que sou só um número e se for um número que começa a ser mau, não serão estes oito anos que irão valer.

Enfim, oito anos...

02
Mai11

Dass

Angela

Trabalho num call center. Não o ideal, muito menos na minha área, mas tendo em conta os tempos que correm, é um trabalho. E dura há vários anos já.

 

A minha perspectiva enquanto trabalhadora de um call center fez-me mudar algumas atitudes quando sou eu a cliente e ligo para alguma linha. Se por um lado, estou mais atenta a pormenores e a pessoas menos competentes, por outro, também dou mais valor ao trabalho que a pessoa está do outro lado a fazer e às vezes oiço porque "poderia ser eu a fazer as perguntas".

 

E estando eu a receber muitas reclamações, existem aquelas pessoas que mesmo tempo razão, conseguem manter a postura e sobretudo a educação. Eu sou super calma! Raramente me conseguem tirar do sério e quando isso acontece até os meus colegas acham estranho.

 

Mas hoje, já ao final do dia, só me apetecia mandar quem atendi para um certo sítio. Arrogante, com a mania que mandava e sobretudo mal educada. Dizia ela que também trabalha num call center. E se realmente trabalha, deve ter tido um dia onde foi realmente muito mal tratada para depois estar a descarregar em quem não tem culpa. E não, ela não tinha razão (nem sempre o cliente tem razão...).

 

Acho que essa srª devia pensar melhor pois não devemos fazer aos outros o que não gostamos que nos façam a nós!

 

Enfim...tou deprimida -_-

16
Jul09

Só um desabafo...

Angela

Eu sei que dada a realidade de crise e falta de emprego, não me devia queixar tanto. Tenho um trabalho relativamente certo, sem horários esquisitos e onde pagam a tempo e horas. Mas...isso basta?

 

Também sei que talvez (99,9% de certeza..) não tenha feito a melhor escolha no que diz respeito ao percurso profissional...Mas agora já está, e apesar de tudo não me arrependo.Gostei muito do curso, aprendi muitas coisas e, mesmo estando cada vez mais longe, a Antropologia ainda cá está.. Trabalho é que não...

 

Somando isto, tenho um emprego que não me satisfaz, não me realiza minimamente, nunca tenho vontade de ir, me põe mal disposta (coitado do P. que tem de aturar...) e uma vontade imensa de fazer alguma coisa de útil..mas cada vez a esperança diminuí e a força de procurar algo melhor também...

 

E será justo? Não foi precisamente isto que sonhava para mim...

 

Enfim...só um desabafo..apesar de tudo, e como sempre disse: o que é meu está guardado, há-de chegar a mim, mais cedo ou mais tarde!

 

(e não é tudo mau, há os amigos que se fazem e as belas horas de risadas que também se têm!)

16
Dez08

Brilhante Conclusão

Angela

Estava aqui a meditar na vida e no meu último ano, até que reparei numa coisa incrível: faz agora um ano que comecei a trabalhar e nunca mais parei!


O trabalho é que pronto....não foi o mesmo, ou pelo menos para o mesmo patrão, e também não foi na minha àrea, nem perto, nem nada que se pareça.


Mas enfim...é o que paga as contas...

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