E o amor?
Esta semana, o Cardeal Patriarca de Lisboa saiu-se com o "conselho": jovens portuguesas, cuidado porque se casarem com um muçulmano têm uma série de chatices (algo deste género).
Segundo o que li aqui sobre as afirmações que o Cardeal fez pareceram-me um tanto ou quanto contraditórias... Pois diz que não se consegue manter diálogo, que eles não querem dialogar e que acham que a a sua verdade é a única, mas também não me parece que o Cardeal estivesse aberto a qualquer tipo de "mistura".
Ora bem, sem entrar em questões religiosas, que essas são bem mais complicadas, eu como romântica que sou pergunto-me: onde fica o amor no meio destas afirmações? Quando duas pessoas se gostam não interessa em nada se são católicas, muçulmanas, judias ou de qualquer outra crença religiosa. Gostam-se e pronto. Tudo o resto que pode daí advir, são questões para que já estariam, supostamente, preparados
Não vejo o facto de ser de determinada religião impeditivo se haver casamento com outra pessoa de outra religião. É é também exemplo disso os casos que deram na televisão no mesmo dia que falaram desta notícia. É certo que há as excepções, os casos dramáticos, e os exemplos de como não seria assim tão fácil haver mistura, mas que fazer...
eu acredito é no amor...