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Eu não acho que lá por hoje ser dia de S. Valentim se devem dizer todas as declarações e dar todos os presentes que não se dá o resto do ano, mas já que tenho um blog e que o Amor está presente na minha vida, não podia deixar passar o dia sem aqui pôr alguma coisa.
Quis procurar algo fofo e querido, umas quantas frases feitas, poemas ou músicas, que pudessem demonstrar o meu amor pelo P., mas depois pensei que mesmo fofo era dizer simplesmente Amo-te.
Não que ele não saiba, não que não lho diga algumas vezes, mas simplesmente porque me apetece. Como o digo das outras vezes, ou seja, sempre que me apetece ![]()
Além do mais, é muito mais original (digo eu) escrever algo do género: És a tampa da minha panela ou És a metade da minha laranja, do que um mais do que batido Amor é fogo que arde sem se ver...
Depois estava indecisa, como geralmente sempre fico, em relação a alguma imagem que pudesse colocar aqui, mas decidi-me por esta:
A ideia: Seguirmos os dois o nosso caminho, pelas nossas perninhas, sempre juntinhos e agarradinhos...
Esta semana, o Cardeal Patriarca de Lisboa saiu-se com o "conselho": jovens portuguesas, cuidado porque se casarem com um muçulmano têm uma série de chatices (algo deste género).
Segundo o que li aqui sobre as afirmações que o Cardeal fez pareceram-me um tanto ou quanto contraditórias... Pois diz que não se consegue manter diálogo, que eles não querem dialogar e que acham que a a sua verdade é a única, mas também não me parece que o Cardeal estivesse aberto a qualquer tipo de "mistura".
Ora bem, sem entrar em questões religiosas, que essas são bem mais complicadas, eu como romântica que sou pergunto-me: onde fica o amor no meio destas afirmações? Quando duas pessoas se gostam não interessa em nada se são católicas, muçulmanas, judias ou de qualquer outra crença religiosa. Gostam-se e pronto. Tudo o resto que pode daí advir, são questões para que já estariam, supostamente, preparados
Não vejo o facto de ser de determinada religião impeditivo se haver casamento com outra pessoa de outra religião. É é também exemplo disso os casos que deram na televisão no mesmo dia que falaram desta notícia. É certo que há as excepções, os casos dramáticos, e os exemplos de como não seria assim tão fácil haver mistura, mas que fazer...
eu acredito é no amor...
Ontem, quando vinha no autocarro a caminho de casa depois de um dia extenuante de trabalho, mesmo antes de sair, um senhor, já velhote, parou na porta da saída e começou a dizer um poema. Julgo eu que foi no seguimento da conversa que estava a haver no autocarro, mas achei muito engraçado, aquele velhote saber o poema de memória. Quando terminou já o autocarro estava parado e a abrir as portas. Ele então disse "Boa Noite" e saiu. Foi uma situação super curiosa, pois o excerto de poema que ele disse era positivo. Algo com o sentido: apesar das coisas serem más, de por vezes não serem como queremos, devemos rir. Segundo o senhor o poema era de José Régio. Ora tendo eu assistido a esta situação pensei logo em encontrar o poema e pô-lo aqui.
E de facto encontrei o poema. No entanto, o excerto que ele disse é mesmo uma pequena parte de um poema maior. E apesar de ter aquele mesmo sentido que tinha percebido, encontrei um poema de José Régio que gostei ainda mais!!
Não têm nada a ver, mas este é muito....como dizer...profundo! E é romântico...e sentido...e toca cá no coração quando consegue exprimir alguma coisa humana.. ![]()
Aqui vai:
Soneto de Amor
Não me peças palavras, nem badalas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, meu amado!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
Não é propriamento um poema agora da época natalícia em que estamos...mas que é bonito lá isso é!
... (é assim que começam as mais belas e eternas histórias, como esta!), um príncipe ! No entanto, esse príncipe precisava de alguém que o aturasse, pois até então ninguém o tinha conseguido fazer e ele vivia infeliz e triste no seu enorme palácio.
Certo dia, uma fada enviou uma jovem moçoila, ingénua e inocente, um ser super poderoso, capaz de conviver com aquele príncipe . E lá foram os dois, por aqui e por ali, convivendo, passeando.
O príncipe mostrou àquela jovem muitas coisas, ensinou-lhe algumas (poucas, vá e ela, como em qualquer história de princesas, apaixonou-se. Ele, que também tinha aprendido muitas coisas buereres mesmo!!) pediu à moça se não queria ir viver para o seu palácio.
E assim foi, o príncipe e a princesa foram viver para o palácio onde se passaram a divertir muito os dois ( ui como eles se divertiam!!). Mas também, a convivência nem sempre foi a mais fácil, pois o príncipe era um bocado rabujento e chato e badalhoco e falava muito, sempre bla bla bla , mas a princesa gostava dele assim. E aturava-o. E amava-o. Muito.
A fada, vendo o resultado da sua magia, enviou ainda mais amor e felicidade para os dois...e pronto...(como em qualquer história...) viveram felizes para sempre!